Enchentes no Rio Grande do Sul: Negligência das autoridades e Evento Climático Sem Precedentes Desencadeiam Catástrofe (resumo)

Por: Juan David | 11/05/2024 às 00:21

As recentes enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul representam um terrível desdobramento da conjunção entre um evento climático sem precedentes e a negligência das autoridades, apesar dos alertas emitidos anteriormente.


O primeiro sinal de perigo emergiu em 21 de abril, quando o MetSul emitiu os primeiros alertas sobre a iminência de chuvas intensas. Àquela altura, a previsão já indicava a possibilidade de volumes expressivos de precipitação, podendo atingir até 200 mm em algumas regiões, ao longo do período entre o fim de abril e o início de maio.


Quatro dias se passaram, e o MetSul emitiu um alerta ainda mais alarmante, destacando a possibilidade de um cenário semelhante ao desastre ocorrido no ano anterior, em 2023. O instituto previu chuvas persistentes, com potencial para acumular 300 mm em apenas sete dias, equivalente ao volume esperado para dois meses de precipitação. A situação foi agravada pela presença de uma onda de calor no centro do país, que direcionou umidade para o sul, exacerbando o impacto das chuvas.


Em 27 de abril, as cidades de Canoas, Novo Hamburgo e Porto Alegre já enfrentavam inundações. Três dias mais tarde, com as primeiras vítimas fatais registradas devido às enchentes, o prefeito de Porto Alegre anunciou a abertura dos primeiros abrigos na cidade, enquanto o Governo do Estado estabelecia um gabinete de crise para coordenar a resposta às emergências.

O nível do rio Guaíba, um dos principais rios da região, subiu quase quatro metros em apenas cinco dias, atingindo a marca de 1,4 metros em 30 de abril. Com a previsão de recordes de cheias nos rios que deságuam no Guaíba, a situação se agravou ainda mais. Em 3 de maio, o rio transbordou, alcançando a marca preocupante de 4,3 metros. Dois dias depois, atingiu um nível ainda mais alarmante, chegando a 5,30 metros, causando danos catastróficos e aumentando o sofrimento das comunidades afetadas pela tragédia.


Negligência das autoridades

“Em menos de um ano, tivemos quatro fortes temporais, em junho, setembro, novembro e agora em abril. E a cada tragédia fica escancarada a incompetência e negligência do governo Eduardo Leite em ter políticas preventivas e medidas para agir nessas situações emergenciais. No ano passado, foram 81 mortes. Na última semana, já são mais de 30”, denuncia Rejane.


Seguimos acompanhando essa tragédia no Rio Grande do Sul. Nós, do portal RTV, nos solidarizamos com todas as vítimas dessa catástrofe.


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